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Artigo: Cuidar de si na melhor idade custa caro

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Com a população brasileira vivendo mais, o cuidado com o futuro deve ser redobrado. O tema "Cuidar de si na melhor idade custa caro", foi destaque no Jornal Zero Hora por meio do artigo da Diretora-Presidente da RS-Prev, Elisângela Hesse, que explica a importância de se preparar para a aposentadoria.

Confira o artigo aqui:

"Cuidar de si na melhor idade custa caro"

O brasileiro está envelhecendo. Hoje, temos mais idosos do que tínhamos há 10 anos. É uma boa notícia – reflete a evolução da medicina, da qualidade de vida e da tecnologia. Chegamos aos 80 anos, por vezes, com a saúde semelhante a que tínhamos aos 50 anos.

Em 2022, de acordo com o IBGE, 10,9% da população tinha 65 anos ou mais – alta de 57,4% comparado a 2010. Nosso Estado apresenta o maior índice de envelhecimento do País, com 115 idosos para cada 100 crianças. Essa inversão da pirâmide etária não é novidade.

É que cuidar de si na melhor idade custa caro. Se não houver planejamento financeiro desde o início da vida laboral para a tão almejada aposentadoria – que deveria ser um momento de desfrute, finalmente –, se torna um martírio. Ninguém gosta de pensar na velhice aos 25 ou 30 anos, parece algo de outro mundo. Mas, se tudo der certo, ela chega – e com um custo mais alto do que esperávamos.

Os brasileiros são ótimos na arte de driblar dificuldades financeiras tendo mais de um emprego. O que não pensamos é que teremos apenas uma fonte de aposentadoria.

Nossos governantes já sabem disso. Em 2019, foi publicada a Emenda Constitucional nº 103, que alterou o sistema de previdência social. As mudanças, porém, não são suficientes para garantir um futuro confortável e seguro a toda população. E o número de aposentados, pensionistas e beneficiários no Brasil, hoje, já beira os 39 milhões – um a cada cinco brasileiros têm benefício –, de acordo com o INSS. Em 1980, era um benefício para cada 15 habitantes.

Por isso, há um forte estímulo à adoção de alternativas, como as previdências privada e complementar. No Estado, em 2016, foi criada a RS-Prev, que administra as reservas dos servidores como uma segunda fonte de aposentadoria.

Após cinco anos, o governo federal já começa a falar em nova da reforma da previdência. É nesse cenário que urge o desenvolvimento de uma consciência previdenciária. Uma segunda fonte de aposentadoria é essencial para podermos envelhecer com segurança e conforto – o que não é barato. Como diria o professor Edson D’aguano, “quem planeja tem futuro, quem não planeja tem destino." Assim, o conselho é claro: jovens, planejem-se!

Leia o artigo na Zero Hora aqui

Elisângela Hesse - Diretora-presidente da RS-Prev

RS-Prev